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O APÓSTOLO PAULO - APOSTOLADO

Escolhido por Jesus para o apostolado, Paulo sabia que sua missão não era outra a não ser pregar e difundir o Evangelho. E isto significava, para ele, mostrar a todos a figura de Cristo como Mestre e Salvador do mundo. Daí a sua profunda humildade, mostrando-nos que, na sua missão de evangelizador, ele não buscava pregar a si mesmo ou fazer alarde da sua sabedoria. Era apenas um servidor do Evangelho e isso pela vontade daquele que o escolhera: “Sou o último dos apóstolos e nem mereço ser chamado assim, pois vivi perseguindo a Igreja de Deus” (I Cor 15, 9).
O apóstolo reconhecia que seu físico franzino, os parcos recursos de sua voz e de seus gestos não podiam apresentá-lo aos seus ouvintes como um grande e imponente orador. Além disso, a doutrina que pregava não oferecia assuntos ou mensagens de sabedoria humana. Por isso, apoiava-se unicamente na sua fé, na sua profunda convicção, aliadas a uma imbatível perseverança em meio a todos os sofrimentos.Suas cartas mostram o feitio humilde e despretensioso do grande Evangelizador. Em diversas passagens aparece a constante preocupação do Apóstolo em falar simples e ao alcance de todos.
“Para os perfeitos falamos de uma sabedoria, mas não da sabedoria deste mundo. Não falamos com palavras estudadas de acordo com a sabedoria humana, mas com os recursos do Espírito, propondo verdades do Espírito às pessoas que vivem do Espírito” (I Cor 1, 13).
O Evangelizador não se preocupava em receber elogios, nem com fazer amizades ou admiradores. Seu único desejo era pregar o Evangelho levando a todos o conhecimento de Cristo, a única Verdade. Podemos dizer que esta foi a idéia fixa que o levou a suportar todas as lutas, todos os sacrifícios e perseguições: “Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja sempre em nome de Jesus, dando por Ele, graças a Deus” (Cl 3, 17).
Paulo tinha consciência de sua missão e nada deste mundo o iria afastar do cumprimento do seu dever. Certo de que Deus o escolhera, ele saberia corresponder, custasse o que custasse.
Sentindo-se devedor a todos, Paulo sabia que a sua dívida maior era com Cristo. Aquele Saulo, perseguidor implacável da Igreja e pavor dos primeiros cristãos; este foi o homem que Cristo escolheu para levar o Evangelho ao mundo.E foi para cumprir a sua missão que ele viveu viajando sempre, sem descanso. Sofrimentos de toda sorte, até mesmo o martírio, tudo ele aceitou para de alguma forma, retribuir a sua escolha para o apostolado.
Na sua segunda carta a Timóteo 2, 9, Paulo diz que embora ele estivesse preso, a Palavra de Deus nunca seria encarcerada. De fato, confinado em sua casa em Roma e mesmo no cárcere, o Apóstolo continuou pregando e fazendo discípulos. Somente a morte pôde calar sua voz, no entanto suas palavras, seu testemunho permanecem até hoje entre nós. Sua morte foi a sua pregação mais forte e impressionante. A Igreja a celebra todos os anos no dia 29 de junho para que lembremos sempre desse apóstolo que foi aquele que mais divulgou e viveu as palavras do Evangelho.
Fonte: Site Paróquia São Paulo Apóstolo

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